quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Orkutização do Facebook? Como Assim?

Vira e mexe escuto, ou melhor, leio, já que sou um ente virtual que só existe no ciberespaço, que o Facebook está se "orkutizando". Não consegui ainda chegar a um termo do que seria esse fenômeno. A impressão que tenho é que as pessoas querem dizer que o Facebook está perdendo o glamour de ser uma rede social até então mais restrita e recebendo os filhos bastardos do Orkut. Oras, o que teria de novidade nisso? As redes sociais são os maiores expoentes da Web 2.0, focada em pessoas e não em tecnologia. Pelo menos é isso que dizem. Eu particularmente, apesar de ter mencionado ser um ente virtual, acredito que pessoas são pessoas e elas vão onde outras estão. As redes sociais não fogem disso. Ainda mais com a capacidade que elas proporcionam aos tipos mais exóticos de autopromoção. Sim, podem torcer o nariz, mas é isso que acontece. Redes sociais são como um grande "vitrinão" de pessoas se expondo, expondo direta ou indiretamente quem são, como são, do que gostam, o que fazem. Prato cheio para o mercado publicitário e para os bolsos dos acionistas dessas redes. Que o diga a Nissan com seus pôneis malditos que conseguiu a grande viralização de uma campanha transformando milhões de usuários em meros bonecos "joão-bobo" pulverizando a marca somente com um clique de "compartilhar".
As pessoas irão para o Facebook. É ele a bola da vez, onde tem mais gente pra ver e ser vista. Dadas as exceções, a maioria está lá para isso. Ver, ser visto, e o pior: Se relacionar, e não falo aqui de amor, mas se relacionar como nós primatas somos, sociáveis, que vivem em grupo. Se relacionar sem se tocar, sem ter olhos nos olhos, sem correr o risco de ter que aturar aquela pessoa que só tem status de amigo no seu perfil. Quantas vezes você os visita ou liga pra eles por semana, por mês, por ano?
Ah, badman, o problema é que o Facebook agora está se enchendo de "povinho" que tira foto tosca comendo churrasquinho na laje!
Qual a novidade disso? Eles já comiam seu delicioso churrasquinho na laje ao som de pagode antes de existir internet e redes sociais. Eles já estavam ai. As redes sociais só os colocaram no mapa virtual da existencia humana. Fechar os olhos pra isso equipara-se a entrar em seu apartamento no 38º andar e fechar a porta, tendo como cenário apenas o horizonte. Mas lá embaixo, no térreo, as pessoas continuam existindo e uma hora você vai encontrá-las.
Talvez um dia criem uma rede social somente para "gente diferenciada", isso se já não tiver. Mas enquanto forem públicas, o maior numero possível de pessoas vai aderir e o mercado publicitário, que sustenta essas redes, agradece. 
Particularmente nada contra, muito pelo contrário, também nada a favor.

The Baby Farmers - As serial Killers

Casa onde Amelia Sach viveu

Esta é a estória de Amelia Sach e Annie Walters, duas inglesas que viveram no período vitoriano. Amelia Sach era dona de uma "living-in", uma espécie de casa de recuperação de mulheres pós-parto em Londres. Estamos falando dos anos 1900, em que não se falava em serviço social ou sistemas de adoção. As duas mulheres então perceberam alí uma forma de negócio lucrativo com o abandono e adoção de bebês. Nessa época de uma inglaterra vitoriana, o aborto era ilegal e os feitos na clandestinidade eram, como ainda o são hoje, de alto risco. O infanticídio era punido com pena de morte. O abandono de crianças também era ilegal e os tribunais não perdoavam as mulheres nesses casos. Considere então que era comum mulheres, empregadas locais, engravidarem sendo solteiras e não tendo como resolver essa questão pelos fatos que mencionei sobre ilegalidade ou riscos de um aborto. Foi então que as duas resolveram entrar no "comércio" de bebês com a "Casa de Repousos" que abrigava mães solteiras. Como havia interesse dos
Amelia Sach
empregadores que tudo se resolvesse de forma discreta, elas cobravam uma taxa pelo "living in" e outra por uma futura adoção, um presente e incentivo aos futuros pais adotantes. Algo em torno de £ 25 e £ 30, uma fortuna para a época. As mães então deixavam seus bebês aos cuidados da Casa de Repousos com a promessa de entrega à adoção. Então Annie Walters, posteriormente, descartava os bebês, matando-os ou por asfixia ou por envenenamento por chlorodyne, um medicamento a base de morfina, mutias vezes no rio Tâmisa ou em lixões. Elas foram pegas após Walters levantar suspeitas de um Lorde em Islington, que era policial. Um número desconhecido de crianças foram assassinadas desta forma, possivelmente dezenas. As duas seriam enforcadas em Holloway em 3 de fevereiro de 1903, por Henry Pierrepoint, o futuro pai de Albert Pierrepoint, o único enforcamento duplo a ser realizado em tempos modernos.




Mais em

http://pt.wikipedia.org/wiki/Amelia_Sach_e_Annie_Walters

Matéria no jornal inglês dailymail com a bisneta de Amelia, ao descobrir que a bisavó era uma assassina.

Machu Pichu - Curta de animação


Um curta de animação para divertir o dia. A inesperada estória do encontro de um garoto peruano e sua Lhama com um piloto dos correios que sobrevoa sua casa em Machu Picchu

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Tom Waits de álbum novo

Tom Waits em seu habitat natural

Tom Waits está de álbum novo. "Bad As Me" vem depois de um hiato de 7 anos sem gravar um álbum completamente de estúdio. Se tem uma característica que eu acho única em Tom Waits é seu talento ao melhor estilo "carismático canastrão". Ou como um vigarista que atrai a simpatia de quem o ouve ou o vê no cinema, terreno onde se aventurou em vários filmes, todos com excelente resultado. Que o diga seu papel como Mr. Nick, Um Diabo vigarista e apostador, em "O Imaginário do Doutor Parnassus", de Terry Gilliam. Neste novo trabalho Waits conta com várias participações especiais, como o baixista Flea (do Red Hot Chili Peppers)e a inusitada guitarra de Keith Richards, que ele jura que foi por acaso o convite. Segundo matéria no Estado de São Paulo, ele brincou com os produtores quando perguntaram quem ele queria como participação especial. E foi surpreendido com Richards chegando ao estúdio com uma camionete carregada com 600 guitarras. Estou curioso sobre o novo trabalho de Waits. O disco foi disponibilizado na internet em seu site www.badasme.com, mas não consegui ouvir. É preciso entrar com seu e-mail e aguardar um convite, quando novos estiverem disponibilizados. Eu estou aguardando o meu. Até lá, fico com a análise de de Jotabê Medeiros, para o Estado de São Paulo.

Matéria completa aqui.

Atualização: Recebi meu convite e mais 5 pra distribuir pros amigos. Ainda tenho 3.








quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O Sonho de Titia - Curta brasileiro


O Sonho de Titia from Fernando Marron on Vimeo.


Mais um curta metragem brasileiro, gênero muito produtivo, mas pouco difundido.

Sinopse: Depois de uma noite de rebeldia, amor e divagações literárias, Keyla decide que vai pedir a mão do namorado em casamento. Mas no mesmo dia, algo inesperado se passa com a tia dele.

Roteiro e Direção: Bel Mercês e Paula Szutan
Direção de Fotografia: Fernando Marron
Cenógrafo: Julinho Dojcsar
Figurino: Eliana Ruth

69 - Praça da luz / 69 - Luz Square from Bruno Zanardo on Vimeo.

Não poderia deixar de postar esse vídeo sobre as "Senhoras da Praça da Luz" que, com sua simplicidade desconcertante e palavras diretas, dão seu depoimento de vida. Muitos vão julgar chulo, de mau-gosto, outros vão ver que a realidade existe, e às vezes é mostrada.

Situação inusitada


Situação inusitada do dia: Estou quase na porta do trabalho, atrasado, e um senhor me para. Já achei que era pra pedir dinheiro...
- Senhor, só uma pergunta, pode ser?
- Vai, tio, manda.
- Um cara que se suicida pra pra onde?
Fiquei sem saber o que responder e soltei na lata sem pensar:
- Pro buraco, tio, pra vala!
- Obrigado.

(estou de olho no noticiario pra ver se alguem se auto-destinou pra vala)

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Com as próprias mãos


Hoje vou postar um curta brasileiro que não tem nada de "fofinho" e nem de metáfora ou moral da história embutido. É um curta-metragem simplesmente cru, que atinge como um soco no nariz, que deixa tonto. Acima de tudo, um retrato da humanidade.

Escrito e Diretogido por Aly Muritiba
Elenco Andre Knoll, André Luiz Fiechter, Ludmila Nascarela

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Cat´s Meow - Curta de animação



Curta de animação de Jorge Garcia para a sua tese na Ringling College of Art and Design - Florida/EUA

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Asas do Desejo - Um cult de Wim Wenders


Piramyd Song - Radiohead - feito com cenas do filme

Asas do Desejo, ou "Der Himmel über Berlin - O Céu Sobre Berlim, filme de Wim Wenders de 1987, é um cult de divisões. Da Alemanha ainda dividida, da riqueza e pobreza nas ruas de Berlin, nos Anjos e humanos. Uma das coisas que gosto nesse filme é a divisão explorada não em diálogos. Esses beiram a perfeição, iniciando pelo clássico poema de Peter Handke, (que transcrevo no final deste post) aos diálogos entre os Anjos Damiel e Cassiel. As divisões são dadas pelo que o cinema pode dar de melhor. Luz, sombra, cor, som, numa viagem para dentro dos personagens. É assim que é mostrado a vida do Anjo Damiel. Ele, como anjo, não pode sentir texturas, sabores, nem dor, nem paixão. Assim, todas as cenas com anjos são mostradas em uma espetacular fotografia em preto e branco, com planos em pontos de Berlin que beiram a uma fotografia gótica. Já os humanos não. Eles vêem cores, sentem cheiros, sabores. E Damiel se apaixona pela bela trapezista Marion, humana, que ele tenta em vão tocar, sentir. É quando descobre que pode cair, se tornar humano. E assim Damiel se torna um Anjo Caído, e assim, mortal. Antes de qualquer mal, é uma celebração do amor, de um ente dono da eternidade, livre de todos os males humanos, da miséria, da fome, da dor, da tristeza, mas que, acima de tudo, decai pela mais nobre qualidade humana, o amor.



Lied vom Kindsein - Peter Handke

Als das Kind Kind war,
ging es mit hängenden Armen,
wollte der Bach sei ein Fluß,
der Fluß sei ein Strom,
und diese Pfütze das Meer.


Als das Kind Kind war,
wußte es nicht, daß es Kind war,
alles war ihm beseelt,
und alle Seelen waren eins.


Als das Kind Kind war,
hatte es von nichts eine Meinung,
hatte keine Gewohnheit,
saß oft im Schneidersitz,
lief aus dem Stand,
hatte einen Wirbel im Haar
und machte kein Gesicht beim fotografieren.


Als das Kind Kind war,
war es die Zeit der folgenden Fragen:
Warum bin ich ich und warum nicht du?
Warum bin ich hier und warum nicht dort?
Wann begann die Zeit und wo endet der Raum?
Ist das Leben unter der Sonne nicht bloß ein Traum?
Ist was ich sehe und höre und rieche
nicht bloß der Schein einer Welt vor der Welt?
Gibt es tatsächlich das Böse und Leute,
die wirklich die Bösen sind?
Wie kann es sein, daß ich, der ich bin,
bevor ich wurde, nicht war,
und daß einmal ich, der ich bin,
nicht mehr der ich bin, sein werde?


Als das Kind Kind war,
würgte es am Spinat, an den Erbsen, am Milchreis,
und am gedünsteten Blumenkohl.
und ißt jetzt das alles und nicht nur zur Not.


Als das Kind Kind war,
erwachte es einmal in einem fremden Bett
und jetzt immer wieder,
erschienen ihm viele Menschen schön
und jetzt nur noch im Glücksfall,
stellte es sich klar ein Paradies vor
und kann es jetzt höchstens ahnen,
konnte es sich Nichts nicht denken
und schaudert heute davor.


Als das Kind Kind war,
spielte es mit Begeisterung
und jetzt, so ganz bei der Sache wie damals, nur noch,
wenn diese Sache seine Arbeit ist.


Als das Kind Kind war,
genügten ihm als Nahrung Apfel, Brot,
und so ist es immer noch.


Als das Kind Kind war,
fielen ihm die Beeren wie nur Beeren in die Hand
und jetzt immer noch,
machten ihm die frischen Walnüsse eine rauhe Zunge
und jetzt immer noch,
hatte es auf jedem Berg
die Sehnsucht nach dem immer höheren Berg,
und in jeder Stadt
die Sehnsucht nach der noch größeren Stadt,
und das ist immer noch so,
griff im Wipfel eines Baums nach dem Kirschen in einemHochgefühl
wie auch heute noch,
eine Scheu vor jedem Fremden
und hat sie immer noch,
wartete es auf den ersten Schnee,
und wartet so immer noch.


Als das Kind Kind war,
warf es einen Stock als Lanze gegen den Baum,
und sie zittert da heute noch.
Canção da Infância - Peter Handke

Quando a criança era criança,
não sabia que era criança,
tudo era cheio de vida e
a vida era uma só!


Quando a criança era criança,
não tinha opinião,
não tinha hábitos,
sentava de pernas cruzadas,
saia correndo,
usava um topetinho e
não fazia caretas pra fotografias!

Quando a criança era criança,
era o tempo destas perguntas:
Porque eu sou eu e não você?
Porque estou aqui e por que não lá?
Quando começou o tempo, e
onde termina o espaço?
Será que a vida sob o sol
nada mais é que um sonho?
Será que o que vejo, escuto e cheiro
não é que é uma miragem do mundo
anterior ao mundo?

Será que o mal existe mesmo e
pessoas realmente más?
Como pode? Eu que sou eu,
não existia antes de existir e
que alguma vez eu,
aquele que sou não serei mais quem sou?

Quando a criança era criança,
refugava espinafre, ervilhas,
pudim de arroz e couve-flor.
Agora come tudo e
não só porque precisa.

Quando a criança era criança,
acordou numa cama estranha, e
hoje em dia sempre
muitas pessoas pareciam bonitas outrora.
Hoje muito raramente.
Só com sorte.
Tinha uma visão precisa do paraíso,
agora só pode adivinhar.
Não conseguia imaginar o nada,
hoje treme ao pensar.

Quando a criança era criança,
jogava com entusiasmo.
Agora só se entusiasma
quando seu trabalho está envolvido.

Quando a criança era criança,
vivia de maçãs e pão
era suficiente e ainda é assim.
Quando a criança era criança
as framboesas caíam em suas mãos e
ainda é assim.
Nozes deixaram sua língua áspera, e
ainda o fazem.
Chegando ao topo de cada montanha,
queria outra mais alta.
Em cada cidade
procurava outra maior.
E ainda o faz.

Subia nas árvores para colher cerejas.
Era tímido diante de estranhos, e
ainda o é.
Aguardava a primeira neve e
ainda a aguarda da mesma forma.
Quando a criança era criança,
arremessou uma lança de madeira contra uma árvore.
Ainda balança na árvore até hoje.















Se você pensou em Nicolas Cage e "Cidade dos Anjos", pensou corretamente. É uma refilmagem comercial de péssima qualidade.

Mariza - Um velho pescador e seu burro empacado




Um curta pra assistir e sorrir. Um velho pescador às voltas com seu burro que resolve empacar.

Enjoy

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O cheiro da infância.


Infância dá aquele saudosismo. Não tem jeito, todo mundo passa um dia. O meu passa-se às vezes com cheiros. Estranho, não? Mas é isso sim, cheiros!! Cheiro de chuva na grama, na terra. Cheiro de bolinho de chuva de vó. Cheiro de arroz e feijão de mãe, que se perde quando voamos pra nossa vida própria.
Por mais que eu tente, nenhum cheiro vai ser igual aos da minha infância.
Às vezes o cheiro me surpreende quando passa. E eu fecho os olhos e tenho meus 5 segundos de saudosismo.
Seja no cheiro do arroz com feijão ou no ralo mato de São Paulo.
Nenhum jardim terá a mesma brisa calorenta.
Nenhuma menina terá o mesmo cheiro de primeiro amor.

O Que É Aquilo? - Uma Breve Conversa Entre Pai e Filho

Um dia após o dia das crianças, mas ainda na semana delas, quero prestar minhas homenagens não a elas, crianças, mas a nós, adultos, que já fomos crianças, crescemos, e agora vivemos num outro mundo. Muitos se tornaram turrões, outros não. Outros se tornaram palhaços, e muitos mantém ainda seu lado criança vivo. Como diz o lema deste blog, bondade demais é piada de mau-gosto. Por isso esse video em homenagem aos adultos-crianças. Porque quando ficarmos velhos, voltaremos a ser crianças de novo. Lembrem-se disso...

Vai uma CSS aí?

Charge de Angeli para a Folha de S.Paulo

Que o governo brasileiro gasta mal seus recursos todo mundo, inclusive o autor desse post, está careca de saber. E ás vezes eu apenas gesticulo os ombros naquelas de "qual a novidadade nisso?".
É fato notório, todo mundo sabe, todo mundo fica emburrado, mas no fim ninguém faz nada. Alguns protestos surgem no horizonte com vassouras estacadas na Esplanada, na praia ou nos manguezais. Espera. Manguezais? Sim, manguezais! Qual a diferença? Vassouras na esplanada e nos manguezais, ou em algum lugar escondido, por enquanto, fazem o mesmo efeito. Políticos sabem que brasileiros são imediatistas e, por mais que se julguem espertos eleitores, são na verdade cordeirinhos de sua própria ingenuidade. Viver de promessas a espera de um milagre. Reclamam hoje do político que vão votar amanhã, muitos em troca até de documentos que o governo dá de graça.
Encenado meu pequeno protesto, vou ao assunto deste post finalmente. Vassouras a parte, o Blog do Josias, jornalista da Folha de S.Paulo, noticia que o governo aplica suas verbas do SUS até em vale-transporte, academias de ginástica que incluem palygrounds, quadras poliesportivas e rampas de skate. [...Custeiam também despesas correntes do ministério –de reajustes salariais a benefícios de servidores: assistência médica, vale-refeição, transporte e pré-escola...].
Concordando em gênero, número e grau com Josias, momento errado desta revelação. Bem no momento que o governo tenta emplacar mais um dente de vampiro no bolso dos brasileiros para custear a saúde. Essa que deveria ser bem zelada pelo SUS aplicando os recursos onde eles são necessários: à saude dos brasileiros. Esses mesmos que sustentam a mega carga tributária do governo. Se, na atual legislação, o governo tem uma cota do orçamento fixa que deveria ser aplicada à saude e a gasta em um carrossel de coisas que não tem a ver com saúde, imagine então com mais um imposto. Será a verdadeira farra do boi, onde os bois seremos nós, soltos num curral e levando chibatadas a espera de virar churrasco de festa de político.

Matéria completa do Josias aqui.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

One Life - Uma vida. Trilha sonora por Neil Young

One Life, uma vida. Curta de animação. Não precisa diálogo, não precisa tradução da excelente trilha sonora de Neil Young. Perfeito!


Old Man

Old man look at my life
I'm a lot like you were
Old man look at my life
I'm a lot like you were


Old man look at my life
Twenty four and there's so much more
Live alone in a paradise
That makes me think of two


Love lost, such a cost
Give me things that don't get lost
Like a coin that won't get tossed
Rolling home to you


Old man take a look at my life
I'm a lot like you
I need someone to love me
the whole day through
Ah, one look in my eyes
and you can tell that's true


Lullabies, look in your eyes
Run around the same old town
Doesn't mean that much to me
To mean that much to you


I've been first and last
Look at how the time goes past
But I'm all alone at last
Rolling home to you


Old man take a look at my life
I'm a lot like you
I need someone to love me
the whole day through
Ah, one look in my eyes
and you can tell that's true


Old man look at my life
I'm a lot like you were
Old man look at my life
I'm a lot like you were
Velho

Velho, olhe para a minha vida
Eu sou muito parecido com o que você foi
Velho, olhe para a minha vida
Eu sou muito parecido com o que você foi


Velho, olhe para a minha vida
Vinte e quatro anos e ainda há muito mais
Vivo sozinho num paraíso
Que me faz pensar em dois


Amor perdido, tamanho custo
Me dá coisas que não se perdem
Como uma moeda que não será arremessada
Rolando de volta para você


Velho, olhe para a minha vida,
Pareço muito contigo
Eu preciso de alguém
Para me amar o dia todo
Ah, uma olhada em meus olhos
E você verá que é verdade


Acalantos, olhe em seus olhos
Circulando pela a mesma velha cidade
Não significa tanto assim para mim
Que signifique algo a mais para você


Eu fui o primeiro e o último
Olhe só como o tempo passou
Mas no fim estou totalmente só
Rolando de volta para você


Velho, olhe para a minha vida,
Pareço muito contigo
Eu preciso de alguém
Para me amar o dia todo
Ah, uma olhada em meus olhos
E você verá que é verdade


Velho, olhe para a minha vida
Eu sou muito parecido com o que você foi
Velho, olhe para a minha vida
Eu sou muito parecido com o que você foi
Enjoy!

This Way Up - Curta

Short 'This Way Up' from Nexus Productions on Vimeo.


Curta de animação, com o clássico humor negro inglês sobre dois agentes funerários tentando enterrar uma velhinha.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Rafinha Bastos - O teste de fogo ao homem mais influente da internet


Rafinha Bastos, humorista e repórter do CQC, eleito pelo The New York Times como o homem mais influente no mundo no twitter, portal de microblogs, vai agora por seu poderio à prova.
Sua piada sobre a gravidez de Vanessa Camargo repercutiu como uma bomba no noticiário e já é palco de opiniões diversas na internet e principalmente nas redes sociais. As opiniões são divididas.
Conseguirá Rafinha Bastos e seu poderio cibernético ser tão influente? Para a família de Vanessa Camargo creio que isso não deverá ser considerado.
Já é fato que deverá ser afastado, o que se comprovará mais a noite, no CQC, que é ao vivo. Quem viver verá. Mas para Rafinha é uma prova de fogo com seus milhares de seguidores na internet.
Eu, um tanto velhaco desse mundo virtual,  creio que isso tem tudo para acender uma chama de rivalidade nas redes sociais, que anda tão calma. Onde estão os trolls? Uma ótima oportunidade para eles, que acredito, vão dar as caras de um lado ou de outro, em busca da mesma repercussão que a notícia deu.
O resto vai na onda. De repasse em repasse, essa noticia ainda pode viver mais algumas semanas até a próxima besteira que alguém fizer.

Alguém em Brasilia não estaria a fim de fulminar algum politico corrupto num ato de "malhação do judas" em plena Praça dos Três Poderes. Eu gosto de fogos de artifício. Os de verdade, não as pirotecnias virtuais como a piada do Rafinha.

sábado, 1 de outubro de 2011

Moment Of Truth - Curta metragem


Que eu sou fã de curtas, é fato. É um gênero de cinema que tem que "falar muito" em pouco tempo. Então vale a melhor combinação de plano, som direto, incidental, trilha sonora, e, quase sempre, poucos diálogos. A mensagem tem que ser direta.

Enjoy!
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